quarta-feira, 29 de junho de 2011

Blog

Hj me deu saudade do meu blog.
É isso mesmo. Não faz assim tanto tempo que escrevi pela última vez, mas senti saudade de deixar minha marquinha por aqui.
Mesmo que eu tente, de alguma maneira, respeitar minha privacidade neste "Querido Diário", é nele q eu acabo depositando minhas maiores loucuras: as raivas insanas, paixões ardentes (algumas eu apaguei mesmo ó...), crise de identidade, descobertas incríveis que não levam a nada.
Esses dias estou lendo o livro "Solidão - A natureza humana e a necessidae de vínculo social" (Cacioppo e Patrick). Bom livro, com linguagem que varia entre técnica e popular, fácil de ler, e que fala - óbvio - de solidão.
Como eu ando com minha crise dos 30 gritando (poucos meses, ai ai), tenho visto uma infinidade de transtornos psiquicos encostando na minha espinha dizendo candidamente no meu ouvido: "Eu estou aqui-i".
E agora me veio o estranho dilema, que eu não consigo solucionar, de me questionar se eu me acho uma pessoa solitária ou não. Com essa minha tendência a Ermitoa (parece que é essa mesmo a palavra), meio jeito socialmente inadequado, a dificuldade de vivenciar os qui-pró-quos e mimimis para conservação de certas amizades (querida, sinto muito, mas eu cansei de estar errada - um dia posto sobre isso). Afinal eu sou uma solitária, eu idolátro a solitude, eu tenho pouca necessidade de contato ou eu tenho meu próprio jeito de fazer esses contatos?
Bom, esse blá blá blá todo pra dizer que eu acredito que jogo aqui, nesse espacinho virtual, sem eira nem beira, uma parte da minha demanda de falar de mim mesma... e talvez por isso, vez por outra ele me faça falta, e me dê mesmo uma saudade no maior estilo...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

DIAGNÓSTICO, vinho, e muitas lembranças...

Hoje foi um dia daqueles... ir ao médico e receber um diagnóstico de uma doença que vc jamais imaginou e que jamais pensou ser sua... sim, eu me recuso!!!
Ok, ninguém morreu, ninguém está perto da morte...
Mas certas coisas só sentimos na nossa própria pele...
Depois do diagnótico, meu notebook deu uma surtada de novo. Está vivo, mas com outra personalidade. Freud, aquele cara, até que explica.
Depois da notícia fiz o que sempre faço: me fecho em concha.
Com minhas questões em aberto, neguei um convite pra um fds na praia, abri um vinho, cozinhei, e resgatei músicas da adolescencia... Guns N' Roses...
Lembrei de histórias bacanas dos meus amigos "fazendo" os solos das guitarras, de noites regadas a vodka (naquela época eu podia), conversas estranhas e deliciosas... Senti saudade da inocencia, encarei a realidade.
Chorei... chorei horrores... confrontei o passado e vi o que sempre esteve ali, só que sem um nome...
Agora eu me questiono: com essa genética, onde eu vou parar quando chegar nos 40?
Vinho, Guns e muitas mudanças na vida... é o que eu quero agora...
Amanhã, tudo será passado!