quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

E que venha o novo!!!

Fim de ano em casa, em parte porque eu quis, em parte porque meu cachorro é velhinho e precisa de mim.
Como fazer um resumo deste que pode ter sido o melhor ano da minha vida até hoje?
Fiz duas listas de músicas, uma pra dançar, e outra pra significar o ano. Não tenho dúvida que a música do ano foi I Gotta Feeling do Black Eyed Peas...
Esse ano eu me resignifiquei tantas vezes, conheci tanta gente, rir desesperadamente, chorei como uma condenada também - faz parte, né?
No fim o saldo é tão positivo, tão absurdamente positivo.
É bom olhar pra trás e me reconhecer de novo. Saber quem eu sou, onde eu estou, e no que eu posso me transformar.
Infelizmente, eu acho que magoei algumas pessas nesse transito todo - perdoem.
Mas fiz muita gente feliz junto comigo.
Viajei duas vezes (não lembro de foram mais, fiquemos com duas vezes mesmo).
Um ano nunca foi tão grande pra mim.
Que ano louco!!!! Ai papai... que ano louco.
Mas, no que diz respeito a ano, acho que sou mulher de caminhoneiro. Eu gosto desses que me dão tapas na cara, mas que me afagam ao mesmo tempo.

Algumas pessoa foram extremamente significantes pra mim esse ano, e com certeza eu jamais esquecerei disso. Estarão sempre guardadas em mim. Saio cheinha de marcas. E pronta pra ser mais marcada ainda em 2010!!!

E com a lua cheia me banhando, a música do ano tocando, o peito aberto, a alma lavada, a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo... eu termino meu ano, e desejo pra todo mundo um 2010 tão desesperadamente maravilhoso como 2009 foi... minto, mais, muito mais, desesperadamente maravilhoso ainda!!

É nós!!!! o/\o (não parece um pato, definitivamente não parece um pato... ou parece? :/)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Lava outra, lava uma mão...

Depois de alguns momentos de tensão... retorno à vida... Ela aqui, e eu virando só o papel do bombom... nenhuma noite de descanso, nenhum dia sem farra, nenhum momento sem conversas (divertidas, densas, intensas).

Vai ficar um buraco imenso quando essa garota voltar pro lugar dela... :/

Mas eu vou começar a academia, vou me organizar na clínica, voltar a me alimentar direito... por enquanto eu tô só lavando a alma.

Ainda tem um assuntinho que queria resolver... mas o tempo é quem cuida disso... E, se não cuidar, enfim... as coisas se resolvem... sempre se resolvem.

Hoje é dia de pagar contas, fazer compritchas pra ceia de natal (téééééédio), e me jogar no mundo DE-NO-VO.

E aí... qual a boa de hoje?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O que fazer...

... com tanta paz?
Tanta felicidade?
Tanta liberdade?
Tanta energia?
Tanta dança?
Tanto espaço?
Tanto calor?
Tanta gratidão?
Tanta explosão?
Tantas possibilidades?
Tanto sorriso?
Tantas conversas?
Tanta diversão?
.
.
.

...

Si, me gusta!

Existem certas coisas no mundo que eu simplesmente adoro.

Adoro o vento frio da madrugada, principalmente se parece que vai chover. Eu gosto de chuva, é feliz!

Eu gosto da cor do céu quando o sol tá se pondo, não necessariamente aquele lanranja-amarelado, mas um tom de azul, que dá a impressão de que a vida se renova.

Eu gosto do balanço em alto mar. Das ondas quebrando...

Da brisa de Fortaleza em deterninadas épocas do ano, lembra adolescecia...

Eu gosto de sentir o sol quente depois de passar horas trancadas no ar condicionado, sentir o arrupio que dá no corpo.

A sensação de sair do meu banheiro depois do banho no meio da tarde.

Ver pessoas reunidas...

De reencontros, eles estão sempre banhados de uma estranha beleza.

Existe um sentimento, inominável por mim, que cresce algumas vezes quando eu acordo com uma sensação de dejá vu.

Troca de olhares, por flerte, por cumplicidade, por diversão...

De frio na espinha e adrenalina diante de uma aventura.

De leveza, sensação de vida, de pertencimento...

Pés descalços...

Toque, qualquer toque, o tato em si. Contato. Mistura do mundo comigo...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Here she comes...

Ela está aqui. Nem deu pra nos falarmos ainda, mas é bom saber que Ela está por perto.

Esse fds foi de certa forma meio louco, mas cheinho de resignificações. Ei, estou pegando a prática disso. Não que eu goste, mas enfim. Resignificar é necessário.

Uma sensação de leveza perpassa meus movimentos. No fim ainda falta uma última coisa pra encerrar tudo. Mas nem é isso o que me incomoda. É ruim saber que você está marcada de algma forma. Paciencia, e diria. Daqui há um tempo essa marca deve passar, certo? I hope so.

Janeiro academia, por enquanto eu crio coragem pra fazer uma caminhada ou uma corridinha na praça...

Meu 2010 começou tá com um tempinho. É difícil entrar no clima de natal. Não sou fã de natal... não acho uma data triste, mas, desde que eu era criança, essa data também não é exatamente uma data feliz.

Preciso escrever o presente de aniversário de um amigo. Porque ele vai receber de presente uma carta. Talvez ele ganhe um livro também, mas o presente será uma carta. Hoje tô sem inspiração pra escrever, ele também foi resignificado. Uma hora a inspiração chega.

Nesses últimos meses (ou anos, porque eu acho que foram anos, talvez esse últimos 28 anos... :/) eu tenho me decepcionado muito com a dificuldade de comunicação entre as pessoas. Algo que era pra ser simples, acaba envolvendo muito engodo. Pra ser sincera, conheci duas pessoas que, até agora, conseguiram ser extremamente claras. Deve ser genético. É bom isso sabe, quando você consegue compreender exatamente qual o nível da interação que você tem com alguém, principalmente quando a pessoa que está nessa interação consegue ser clara, prática e direta como eu gosto. Sem magoas, sem 'mimimis', sem melindres.

Tudo se torna mais fluídico quando as coisas são assim. Você consegue deixar solta toda a sua espontaneidade, porque não existe a tensão de não saber como aquilo poderá retornar pra você. Cartas na mesa, joga quem quer.

E o mundo nem perde a poesia por isso.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Curtindo a vibe do desapego.

O desapego é sempre mais fácil quando você faz a sua parte. E dessa vez, eu tenho certeza de ter feito a minha.

Existe algo que digo para algumas amigas quando elas pedem conselhos, que o fato de que nunca devemos nos dar além de 50%, porque os outros 50% precisa vir da outra parte.

Venho tentanto aprender a me doar, nesse tipo de relação, de forma igualitária. Portanto, se recebo 20%, só posso me doar 20%. Os outros 60% ficarão no vácuo.

Mas enfim, ontem teve festinha depois da assinatura. E no fim da noite, apesar do acontecimento megamente estranho, eu ganhei uma rosa!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Com a cabeça nas nuvens, mas com os pés no chão...

Segindo com a idéia de que é uma aventura e tanto conhecer alguém...

Em uma conversa de msn, das várias que eu tenho tido ultimamente... (e nossa, esse meu mundo virtual anda bem movimentado esses dias, em dezembro a cada dia um post... como vou fazer no natal!?) surgiu uma conversa acerca de pessoas apaixonaveis.

Acho que consegui resumir minha cautela, mesmo dentro da minha ansiedade...

Acontece que o ser totalmente apaixonavel que cruzou meu entediante caminho, é alguém impar. Daquelas pessoas pra você guardar. Não apenas pq tenho horas de risadas garantidas quando falo com ele, mas porque tem um quê ali. Um tal quê inominável.

E, tal qual eu disse no msn... "a questão é essa meu caro... não quero perder isso dele... não quero chegar com toda a minha ansiedade e colocar um tudo ou nada... nem abrir espaço pra isso... nesse caso específico... eu quero muita coisa... dentro do espectro... não apenas o tudo, mas com certeza não quero o nada!"

É difícil a gente saber o que quer de uma pessoa que a gente conhece há tão pouco, certo? Mas é bem claro pra mim o que não quero. Não quero abrir espaço pra um 'nada'. Porque o apaixonável em questão, não é uma pessoa que simplesmente se torna desapaixonavel e vira um mortal como outro qualquer. Há algo ali que vale a pena cultivar. E, creia, isso é raro nos dias de hoje.

Se em cima do que for cultivado surgir algo mais... bem... quem ficaria triste com isso, não é mesmo? hehehe... mas não é meu objetivo final. Não nesse momento. Por isso não mergulhar. Quando a gente mergulha, corre o sério risco de perder coisas importantes que ficam na superficie, e as chances de tudo ir por água abaixo - como eu tô aquática esses dias - é muito grande.

Então é isso mon cher... vou seguindo aqui... com a cabeça nas nuvens, porque isso é necessário, mas com os pés no chão, por incrível que pareça (ponto pro ser em questão, não é comum me ver assim!).

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Febre, tylenol e Dexter

A isso se resume minha noite de doente. Febre, tylenol e Dexter. Msn off, orkut desconectado, e-mails não lidos. Celular descarregado (ok, carregando, mas deligado). Acabo de me abandonar na minha febre...

Às vezes, isso é muito bom! Escuro, cobertor lilás - mi delicia - tylenol, notebook com 4 episódios de Dexter ainda não assistidos, e baixando a segunda temporada.

E você, o que faz sua febre feliz?!

=)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Já é sexta-feira?!

Tic-tac tic-tac...

E não são aquelas balinhas com menos de duas calorias... o relógio da semana começou a bater de com força. Sexta-feira é o tão esperado dia.

Serei livre de novo! Totalmente e completamente livre. Com todos os direitos de uma pessoa livre. Não vou mais precisar me preocupar se as pessoas não sabem lidar com suas contas bancárias, agora só terei a minha. Nenhum problema causado por outrém poderá interferir no rumo da minha vida.

Até, claro, que eu opte por um outro ser! Porque todo mundo tem problemas, certo?! Eu tenho os meus, mas não me conta agora não, tô de boa com eles por enquanto. Deixa eu curtir meu processo!

É quase estranha tanta ansiedade, acho que tô mais ansiosa pra isso hoje do que estive no dia inverso. Doida pra contar pra Ela a novidade... Ela também se tornou uma pessoa totalmente livre há pouco tempo! Sempre espelho. Sempre meu espelho!

E Ela tá chegando... dia 14 tá aí, Ela vai pegar as notícias fresquinhas, fumaçando ainda!

Em algum dia da semana que vem, sumirei! Vou tomar um vinho com Ela. Vamos rever um pouco a vida, nossos momentos loucos antes do dia inverso, as loucuras durante o primeiro processo, até o dia que tudo encerra! E sim, vamos entrar em outro processo!

Tudo checado! Tudo em dia!

Então, que chegue sexta-feira! Pelamordedeus!

domingo, 6 de dezembro de 2009

The news photographers

Tem uma turma nesse mundo - ou eu deveria dizer um grupo? ou uma gangue? ou sei lá o que? porque não sei se eles realmente se reunem, se existem regras explícitas... ah, vc entendeu - que tiram fotos (ou seja lá qual for o nome que eles dão pra isso, já deu pra perceber que eu não sei de nada, né?).

Bom, vamos ao que interessa!

Enfim, existe um 'povo' que tira fotos e posta num tal de Flickr. Eu, outro dia, precisando mandar um comentário numa foto de uma pessoaê, fiz um perfil/conta/avatar (ou o diabo que o valha) nesse site. Claro que eu sei que essas pessoas existem, há anos. Mas nunca tinha parado pra prestar atenção nelas.

Pra ser sincera, tinha mega preconceitozão em relação a essas criaturas. Uns nêgo que passam o tempo todo postando umas fotos metidinhas a style num site pra comprar elogio. E olha, algumas dessas pessoas são assim mesmo, viu?

Mas existem outros seres que fazem isso e são interessantes. Na verdade, existem outros seres e existem fotos. Siiiim, até esses seres metidinhos a "mamãe, eu sou super inteligente" realmente conseguem algumas fotos que são dignas de serem vistas.

Acabo de engolir meu preconceito (muitos estão sendo engolidos ultimamente), baixar a cabeça e reconhecer que errei. Realmente pessoas exageradamente comuns - e eu sei que são comuns, porque conheço um monte delas - conseguem olhares incríveis sobre o mundo.

Sempre gostei de fotografia - quase termino uma disciplina na faculdade, mas essa história fica pra depois - mas meu olho é péssimo, não enxergo nem um terço de um quinto da metade que essas pessoas enxergam.

É o jeito eu calar a boca, tirar os dedinhos do teclado e fixar os olhos na tela.
Ps.: eu vou atrás de saber qual o nome desse grupinho, se é que existe... seriam eles os "The news photographers"?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Ah, as paixões...

Eu já falei das paixões aqui!?

Certamente sim, mas vamos falar de outra forma agora. Não vou falar dos alvos de paixões, aqueles seres extremamente apaixonáveis. Falemos de comportamentos.

Paixão, como outro comportamento qualquer, é algo aprendido, certo? Você aprende a se apaixonar. E, creia-me, você vai precisar disso.

Por ser um comportamento emitido, é pessoal e intransferível. Ou seja, é você quem se apaixona, ninguém apaixona você. O bom disso é que você está no controle. Sempre! (Agora, se você dá o controle pra outra pessoa jogar no seu lugar, aí o problema é teu - ou meu, né? já que faço isso frequentemente).

Se apaixonar por alguém é se interessar por esse alguém. É "ir atrás" da pessoa, buscar conhecê-la, ter curiosidade em relação a ela, mantê-la por perto, mesmo que ela esteja longe. Isso envolve aqueles pensamentos que você tem antes de dormir, os sorrisos que você solta quando tá sozinha lembrando da pessoa, a vontade desesperadora de conversar com a pessoa... essas coisas, você entendeu.

Agora, algumas pessoas são apaixonáveis - interessantes, com conteúdo, divertidas, instigantes - outras não. Paciencia, a vida é assim.

Por isso, é comum que eu brinque com as paixões. Me apaixono facilmente, mas me desapaixono facilmente também. Basta querer. Da mesma forma que me apaixonar envolve eu querer conhecer alguém, desapaixonar, envolve perder o interesse, ou permitir que isso ocorra.

Algumas vezes, perder o interesse surge do simples fato de eu perceber que meus comportamentos são incompatíveis com os daquela pequena criatura extremamente apaixonável. Porque, eu posso querer, ou não, mudar meu comportamento e me adaptar (coisa que, hoje em dia, tô morrendo de preguiça de fazer). Outras vezes, a pessoa simplesmente deixa de ser apaixonável, simples assim.

Paixão nem sempre tem a ver com querer namorar alguém. Claro, se você se apaixonar, é fácil querer se envolver mais fortemente com a dita criatura, mas isso não necessariamente precisa acontecer, certo?

De forma que, estar apaixonada, é sempre bom. Afinal, na vida a gente precisa se interessar pelas coisas. E é por isso que não são fã da vibe do "amor líquido". Posso - e costumeiramente, quando solteira, faço - brincar de amores liquidos, mas isso é um saco a maioria das vezes. É divertido, não deixa de ser, são historinhas pra contar para seus netos, e fazê-los ver que você "curtiu" a vida de alguma forma. Mas eu prefiro as paixões. Sempre. Prefiro ter um alvo na vida.

Hoje, é verdade, eu ando um pouco melindrosa quanto a isso. Fico ali na iminência da paixão, mas não mergulho. Mas por questões minhas, tô meio preguiçosa pra isso, pra mergulhar em alguém, tentar entrar no jogo. Acho que perdi, em algum lugar, a paciencia pra tentar me fazer comprável. Sem saco pra me vender. Por isso, eu tô ficando no quase.

Perceptível que há pouco eu encontrei um sujeito apaixonável. Nem escondo isso - só dele (será?). Já fiz a tarefa de casa, já molhei o pé, entrei na água até cobrir a batata da perna, mas não mergulhei ainda. É estranho me ver escrever sobre cautela em paixão. O normal é eu me jogar logo com tudo - e me estabacar todinha, devido a pressa.

Por isso, dessa vez, eu - analista do comportamento que sou - vou ficar com o controle na mão, tá? Por ser um comportamento aprendido, emitido, a minha possível paixão vai ser reforçada em um esquema de reforço diferente dessa vez. Nem constante, nem intermitente, mas por tempo variável com intervalos grandes (pra não complicar ainda mais esse post).

Pronto, é isso, defini: virei um rato!
(A teoria é linda, quero ver na prática! ¬¬ )

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Trying hard to fill the emptiness

Nada melhor do que conhecer uma pessoa extremamente interessante para me fazer voltar aos livros. Não que, em algum momento, eu os tenha abandonado, isso nunca, mas, digamos, eles estavam voltados para outras questões, muito mais profissionais.

Devo abrir um espaço aqui, porque preciso corrgir o plural usado em alguns post atrás. Apesar do fato de conhecer pessoas ser fascinante, é de uma pessoa, muito específica, que tenho falado.

Enfim, eu, tão chegada aos meus clichês, me vejo impelida a fugir deles. Eles não cabem aqui.

Sinto uma vontade absurda de me virar do avesso, como a um bolso, e retirar tudo que, ao longo dos anos, eu fui colocando ali. Mas é estranho, agora, parece que existe um buraco negro roubando todas as informações moram em mim.

É, eu sei o que é isso, e sei a razão!

A peculiaridade das circunstancias exigem uma cautela que eu, dentro do meu mundo de atenção deturpada, não garanto conseguir.

Só me resta ser eu mesma! E esperar que isso seja suficiente.

Calma, calma, calma!!!

Sim, eu fiz a tarefa de casa. Sempre fiz e acho que sempre irei fazer. Pode ser um problema. Não é comum dizerem pra gente a verdade: tarefas de casa nem sempre devem ser cumpridas, quase nunca devem.

Mas eu fiz!!! Fiz a tarefa de casa da vez.

E foi surpreendentemente estranho e assustadoramente encantador!!!

Não vou mais fazer as tarefas de casa!

Não posso mais descobrir nada além daquilo que me é dito.

Vou fazer como um mantra pra ver se entra... calma, calma, calma...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dias assim...

Deus - ou algo que o valha - abençoe os dias nublados. Aqueles que acordam cinzas e ventilados. Abençoe as noites curtas, mas bem dormidas.

Abençoe a preguiça de um dia sem horas, com cara de férias e cheiro de trabalho.

Porque esses dias são os melhores, esses dias me lembram momentos - e dizem por aí que a vida é feita deles. Fazem desejar capuccino e sorvete. Levam a querer passar o dia jogada na cama aninhada no meu novo amor - um cobertor lilás, que quando coloco pra lavar, passo o dia esperando que ele seque pra tirar do varal e jogar na cama de novo, pq eu preciso dele pra ser feliz - e lendo 3 livros diferentes, sonhando com um chocolate meio amargo.

Esses dias, quando chove um pouquinho, eu fico sentindo os pingos de chuva caindo nas minhas pernas, e não fecho a janela, pq afinal de contas, não precisa, certo? Um pouco de chuva no corpo pode ajudar a lavar a alma, a abrir espaço pro novo.

(E nem importa se a vida tá cheia de coisas novas, sempre tem espaço pra mais um pouquinho de novo.)

Nesses dias, eu tiro aquelas músicas que, no dia a dia, eu deixo mofarem, aquelas bem indies, aquelas bem "eu sou alternativa e gosto de rock", e fico no embalo.

Em dias assim, eu não ando me arrasto (quando em casa), ou flutuo (quando fora de casa).

Deus - ou algo que o valha - me ofereça mais dias assim, eles são responsáveis por semanas de bom humor!!!

São responsáveis por dias plenos de sensações. Não sentimentos, não emoções, não pensamentos, não razão. Apenas, unicamente: sensações...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É uma aventura e tanto conhecer alguém... =)

E não é que é verdade?!

Sim, conhecer pessoas é sempre uma aventura e tanto. Tudo bem que modo geral, todos somos comuns e mundanos demais, quase entediantes. Mas, ainda assim, é assustadoramente interessante quando nos possibilitamos conhecer alguéns (assim, no plural mesmo).

E tem sido isso que tenho feito esses tempos. Conhecendo pessoas, invadindo um pouquinho delas, deixando que elas me manchem um pouco. Horas com sentimentos, às vezes, com emoções...

Tenho invadido um pouco o gosto das pessoas, mergulhado nas músicas que elas escutam, naquilo que elas comem, no que elas desejam... São coisas novas, gostos diferentes e que, por vezes, casam com os meus.

Acho que se você se permite sair do seu próprio mundo egoista, tem chance de ver o mundo egoista de outra pessoa e ver a maravilha que existe lá dentro.

Se você se dispor um pouquinho, e só um pouquinho, você chega lá. Se você optar pelo envolvimento, ao invés do amor líquido per si, vai perceber tota a intensidade de um mundo completamente alheio ao seu, e impressionantemente similar!

Faça isso, comece pelas pessas que você já "conhece" e depois amplie!

E só, basta isso!

É sim, uma aventura e tanto conhecer alguém.