terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mudanças à vista??

Acorda e com insônia... pensando em hoje à noite... tão comum, mas tão estranho no meu mundo. Estranho e positivo.

Não sei se sei me comportar nessas circunstâncias... eu, tão ansiosa e diretiva, agora optando por ser guiada.

Escutando Legião Urbana depois de voltar da casa do meu pai, nada mais adolescente na minha vida. E lá tô eu me sentindo um pouco assim de novo. Bom, né? Normalmente eu diria que não, mas hoje, hoje é bom.

O que vai ser de hoje? Não sei, mas 2010 está com bons fluidos, vou confiar nele.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

... a filosofia "todo mundo mente"

Um livro tem mexido comigo esses últimos dias. Um livro quase banal... aquela literaturinha que você compra pra ler num sentido de distração. Comprei o livro quando estava indo pra Natal em Setembro do ano passado, pra ler no avião, apenas isso. Li um pouco no avião, achei interessante, mas abandonei quando cheguei em Natal, e só voltei a pegar nele antes de ontem, quando buscava novamente uma leitura leve e divertida.

Mas eis que não, me vi lançada em momentos extremamente reflexivos enquanto dava pequenas pausas.

Me joguei no Yann Tiersen, depois de uma noite de insônia desumana, uma dor de cabeça e os olhos absurdamente pesados, aquela sensação de febre comuns nos dias em que se dorme mal...

Uma coisa é o que é... não importa se você queria algo diferente, ou se parecia ser outra coisa, e as pessoas são tão inteiramente responsáveis por isso, que a responsabilidade perde toda a importancia.

como isso não seria algo verdadeiro?

Estou suspensa... o que hoje de manhã parecia um momento de mudança e estruturaçao de planos, agora parece apenas uma deliciosa suspensão. Abandono-me. E é satisfatório.

Como se eu tivesse apenas flutuando, esperando o momento do insight em que as coisas se colocaram como são na minha frente. Não importa se será Natal, Fortaleza, ou Finlândia... uma hora, as coisas surgirão.

Atenho-me ao fato de sentar e digitar, sentindo o vento do ventilador me irritando o nariz. É o que me cabe. Que seja então.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Inviável

Vulgarmente uma relação (amor, paixão...) platônico seria algo que quebra com a sexualidade, contudo, mais cotidianamente falando, seria apenas uma relaçao secreta, guardada. Tudo bem diferente do ideal de Platão. Onde o amor seria puro e pleno sem expectativas erradas, voltado pra virtude, para o pleno.

Ora vamos, relações platônicas são engraçadas porque nascem para permanecer no impossível. Criamos uma infinidade de idealizações que estão baseadas apenas naquilo que queremos/desejamos/esperamos do outro. Nada mais impossível do que isso. Querer que alguém no mundo real (o não-platônico?) satisfaça isso é risível.

Investir e alimentar uma relação que caminha dentro do irreal, e que precisa estar nesse lugar, pode ser tido pelos pragmáticos - e como eu queria ser bem mais pragmática, às vezes - como uma grande perda de tempo. Veja, um gasto de energia, tempo, suspiros, para quando, quem sabe um dia, aquilo cair do irreal para o possível, você perceber que alimentou e se doou pro ser errado.

No mínimo é de dar pena do ser. Porque, coitado, ele apenas é. É o que ele sempre foi e seria. É aquilo que dá pra ser. Você, meu bem, é que criou um ser à parte na sua relação.

Por isso que as relações tidas como platônicas não serão platônicas - rá, mas jamás...

Se o verdadeiro platônico não é formado por interesse, é praticamente um amor fraternal de plena admiração e complação (ok, quem se relaciona com as coisas assim jogue pedras em mim, eu realmente crio expectativas, já disse isso), então não é possível se igualar aquele mundano que tem como materia-prima o oposto.

E não minta... todas as relações "platônicas" (amor, amizade, trabalho...) que você cria - porque, claro, quem cria é você, já falamos sobre isso tb - é na estúpida expectativa de que isso venha a se tornar real um dia.

Então, quando você estiver criando uma linda relação mundanamente platônica, compre logo os lenços, porque você vai ter que chorar as pitangas e lamber as feridas uma hora ou outra.

Não que eu acredite em relação perfeita e sem frustrações. Afinal, duas pessoas diferentes não podem e não vão nunca concordar em tudo, merdas vão sempre acontecer, feridas serão inevitáveis. Mas sabendo administrar, essas feridas serão apenas pequenos arranhões e as frutrações e expectativas poderão ser balizadas em um determinado momento - até quando uma relação "platônica" se torna real.

Assim, não deixe de se relacionar, platonicamente, "platonicamente", de forma real, como um insano estúpito, como um tolo, como um deus... mas se relacione, conheça a raiz dessa relação e vai na fé... siga em frente. A vida é isso afinal. Tudo são relações. Não se poupe nem se prive.

Vai lá, se joga! Depois a gente cuida! ;)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pronta pra voltar

Nem na superfície nem viceral.

Na vibe da introspecção - e tô cansando da palavra vibe, vai pro beleléu jájá - os processos de rompimento andam agitados.

Curtido o calor infernal que ronda, tendo que começar a pensar em um médio-longo prazo. O curto prazo não tem tanta pressa de acontecer, vai passando como uma ventilação, como uma necessidade.

Nenhum sinal de paz, porque tô achando que isso não me pertence, mas em nenhum momento se instala a turbulência. Só o passar dos dias entrelaçando como costura no meu corpo.

Sem grandes demandas...

O céu ontem estava estrelado, com as nuvens baixas e um clima ameno. Foi quase pleno. Fim de semana que vem, volto a olhar todas as estrelas do mundo em um céu de interior. Mas um pouco e eu sinto saudade, mais um pouco e eu me lembro sensorialmente de estar lá, sentada nos batentes da igreja, ouvindo a conversa da turma e vendo a lua cair por trás da casa da minha avó.

Um pouco mais e eu lembro do cheiro do sabonete Senador que minha avó costumava deixar guardado nas gavetas de lençois para perfumar - nunca gostei do cheiro, mas a idéia é linda.

Só mais uns dias e eu vou dormir de novo naquela cama de casal, acordar com as galinhas do vizinho, no fim da tarde descer pro quintal da casa da minha avó e catar outra flor branca que eu, quando criança, achava que tinha cheiro, e toda vez agora me frustro com a inexistencia do mesmo.

Pode ser que eu saia de lá com as mesmas frustrações das últimas vezes, a sensação de ter deixado minha infância pra trás, perdida nas bolinhas de sabão feitas com canudinhos de mamoeiros. Mas pode ser que eu sinta de novo o cheiro do fumo de rolo que a lavadeira mascava, e pode ser que ocorra uma aproximação sensorial e pequenas alucinações auditivas que me permitam o resgate.

Pode ser...

Demorou, mas agora acho que estou pronta pra voltar ali.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PRECISA-SE DE NOVOS REFORÇADORES!!

Como assim não criar expectativas? Se eu percebi direito, criar expectativas é o básico! Por humana que espero ser, só me resta isso, certo?

Quando vou comprar uma maçã na feira (e tem quem faça isso hoje em dia?) eu já crio várias expectativas. A feira estar aberta, ter maçã, a maçã está fresca, com um preço viável, estar boa, ser gostosa...
Se não fossem essas expectativas eu sequer sairia de casa. Afinal, pra que?

Aí nego vem dizer pra não criar expectativa, por que isso é errado? Criar expectativa não é errado, errado é criar a expectativa errada diante de uma situação tal.

Ir pra um forró e esperar encontrar um nerd pra-chamar-de-seu é uma expectativa errada, ou melhor, duas pelo menos. Primeiro porque, nerd não costuma ir à forró, segundo porque nerds não são seres pra-chamar-de-seu (Como foi que Ela disse? "um nerd sabe que é o máximo" - ou alguma coisa do gênero, deu pra entender).

Então, meus caros, não me venham com isso de não criar expectativas. Vamos sim, saber identificar a expectativa certa para os estímulos certos. Isso seria lindo!

Portanto, como expectativa o dia, eu tenho uma tarde/noite cheia de cliente, e um fim de noite regado à filme, pipoca e coca zero! Qualquer coisa além disso, seria um lucro imenso!

Fui!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Nossa... que sono é esse?

Alguém pode explicar porque raios meu sono resolveu aparecer sempre no começo da tarde e nunca de noite?
A insônia tinha dado um tempo e eu já tinha encontrado a fórmula secreta para burlá-la, mas esses dias só tenho dormido ouvindo música clássica ou algo que o valha. Siiim, são os milhares de pensamentos que resolveram morar na minha cabeça. E nem são pensamentos nobres! Também não são preocupações. Só uns pensamentos avulsos... que perambulam.
Estou confusa... ora sim, ora não... ora parece que pode, ora parece que não... nem a vibe da aceitação ajuda.
Me larguei aos seriados e filmes, abandonei - por questões de trabalho, depois por preguiça - o msn esses dias. Me joguei nas músicas. Comprei o mp3 player já que meu celular musical ficou sem o carregador.
Enfim, começo a academia. As dores vão surgir, certeza. Mas num é que eu gosto? Um quê masô.
"Do nada" eu me acalmei. Perdi o desespero de sair de casa a cada três segundos. Deve ser a falta de grana hehehe. Ou não (creia!).
Tenho que fazer as unhas, tirar as sobrancelhas e depilar. Os dois primeiros, faço hoje quando voltar do atendimento, depilar eu deixo pra sexta depois do trabalho.
Agora eu vou organizar, enfim, minha agenda e me arrumar pra ganhar dinheiro (sempre fica feia essa frase...).

Hasta!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

The real world

Voltando ao mundo real... ok, comecei semana passada a voltar pra esse mundo, a alma já foi lavada, passada, e agora tá um xuxu.

O verde me persegue por todos os lados, e eu me pergunto porque razão tanto verde. Mas ok, meu papel não é escolher a cor - eu juro que escolheria uma melhor.

Milhares de músicas novas no meu computador! Uêba! \o/

Como assim aceitar o que as pessoas tem pra oferecer? Tá, tá... o mundo fica mais simples assim. A vibe da aceitação. Só Ela mesmo!

Hora de organizar o caos deixado pra trás. O quarto já tá limpinho, com tudo no lugar. Preciso lavar minha cortina, alguém me lembra?!

Jogos de WII cansam, mas me lembram como me sentir viva. O mundo do tédio é sempre parado demais... acho que por isso tantas farras, é só o que tem pra fazer nesse lugar.

Academia, alimentação, dinheiro... isso ainda falta. Mas existem planos.

É, parece que vai dar tudo certo! E eu nem precisei me abandonar ainda.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dor!!!

Acordei com a notícia da morte do meu cachorro. Ele não morava mais comigo, e já está morto há 10 dias.
Meus olhos parecem duas jacas, escuto Always on my mind (música que eu dediquei pra ele um dia) o tempo todo, e morro de saudades daquelas orelhas.

Eu sabia que quando isso acontecesse eu sentiria saudade, mas esqueceram de me avisar da dor. A morte é uma coisinha estranha, né? De repente, eu me lembro de várias situações esquecidas. Eu lembro do rabo dele balançando, do dia que ele feriu minha perna porque queria biscoito e eu não dava. Dos nossos passeios, ele correndo na praia. O olhar melancólico que ele tinha às vezes...

Hoje, meu dia foi aquele beagle, saudade e lembranças.

(e o ano começa enfiando as duas pernas! Vamos nessa!!)