quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fazendo as pazes!!!

Depois de três anos eu volto à BSB!!!!
É chegado o momento de fazer as pazes com a cidade, re-encarar o lugar que eu acabei culpando por uma quantidade imensa de coisas ruins que me aconteceram. Eu sei que no fundo uma cidade não pode ser responsável pelas mazelas de ninguém. E até sei que a culpa também não foi minha, isso é, nem sei se alguém tem culpa.
Então que venha a capital! Ou melhor, que eu vá até lá!
Pra rever algumas pessoas especiais...
Pra ver o avião de cima...
Pra sentir o frio no osso e a secura na pele...
Pra olhar de novo os prédios públicos - e dessa vez tirar fotos...
Pra passear pelas ruas grandes...
Reencontrar as tesourinhas...
Passear pelas entrequadras...
Caminhar pela L2 e surtar com a W3...
Eu vou lá, pra pedir perdão, pra perdoar... pra reiniciar... pra fechar uma gestalt... encerrar um ciclo.
Eu vou lá pra ver os bambuzais da UNB... pra olhar pro horizonte e ver as luzes de outra cidade ao invés do mar!

E eu vou lá mesmo é pra me sentir viva de novo, pra pegar minha história pelas rédeas e dizer pra ela quem é que manda!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pessoas!!

Eu gosto de pessoas. Simples assim!
Eu gosto profundamente delas, eu gosto de como elas pensam, eu gosto de como elas se comportam, e de suas complexidades.
Eu olho, eu escuto, eu vejo, eu observo, eu avalio, eu analiso...
É como se cada pessoa no mundo despertasse, em mim, a imensa curiosidade de entender! Entender as circunstâncias que geram e mantém aquela personalidade ou aquele comportamento em particular.
Ok! É capaz de você pensar: "Massa!! Gostar de pessoas é algo muito bom!". Mas qual nada! Não é tão legal assim. Gostar de pessoas faz de mim uma ótima conselheira das pessoas a minha volta. Porque, quando você vê a situação completa, ou o mais completa possível, quando você vê como a teia se forma, fica mais fácil desmanchar o problema ou, pelo menos, saber se tem alguma solução.
Só que isso trás conseqüências estranhas. Compreender demais é defeito! Primeiro porque as pessoas passam a crer que você é um dos membros do oráculo e, por essa razão, não precisa de ajuda com os seus problemas (quando elas conseguem perceber que você tem problemas!). Segundo, porque você vai, aos poucos, deixando de lado comportamentos "negativos" de defesa (raiva, ódio, desejo de vingança). Terceiro, porque, devido ao segundo motivo, as pessoas passam a perceber - de forma consciente ou não - que você é assim e, por isso, fazem "uso" de você: "Ah, ela é tão compreensiva, ela vai entender que era meu momento...". Sendo assim, a super compreensiva (e claro, nem sempre, ou melhor, poucas vezes, sou tão compreensiva assim...), compreende e, com o perdão da expressão, só se fode!!!
Normalmente esse tem sido meu grande entrave nas relações com as pessoas - àquelas que eu tanto gosto -, porque tem sempre uma hora que eu me coloco no lugar da pessoa, mas tanto, tanto, que passo a compreender o que a criatura tá fazendo, porque aquela merda tão grande, porque aquele erro quase imperdoável... daí a tristeza, a raiva, o ódio, ameniza e evapora. Mas a mágoa - aquela danada - e a lembrança - sempre ela - ficam tatuadas.
E é por isso que é preciso ter um certo cuidado com gente assim, que é curiosa, que gosta de entender, que gosta de pessoas, porque você nunca sabe o que pode acontecer quando o carnaval chegar e o sol iluminar todas aquelas tatuagens...

Ai ai.... seria melhor eu gostar só de bichos!!!!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Por quantas juntas tem!

Eu sou uma pessoa que fala. Antes de mais nada, é isso! Eu falo sempre, até quando estou aparentemente calada, existe um diálogo imenso entre eu e uns 3 amigos imaginários - entre eles meu terapeuta imaginário.

Sou aquele tipo de pessoa que os outros precisam 'cutucar' pra parar de falar. Me frustro sevaramente com isso, mas hoje em dia já consigo admitir que posso me tornar monopolizadora e cansativa por isso. Talvez por isso, eu jamais seria uma psicanalista radical, porque não veria graça em atender e não discutir e conversar sobre os problemas que me chegam.

Talvez o DDA seja responsável por isso. Talvez a cara de pau. Por outro lado, eu acho que existe tanta coisa interessante no mundo que precisam ser ditas, obeservadas, reveladas...

Nem sempre minhas conversas são 'cabeças', na verdade quase nunca são. Conversas filosóficas demais me dão a impressão de que estou me repedindo, e que não vai dar em nada todo aquele palavriado, então, quando essas conversas são grande demais, eu me calo, e começo a papear com os imaginários de novo, sobre assuntos divertidissimos, ou densos o suficiente para não chegar ao 'mundo real'.

Tenho discussões clássicas sobre os mais diversos assuntos comigo mesma, discussões produtivas, não brigas - ok, algumas brigas tb.

Possivelmente você não me verar rir muito, sorrir sim, mas rir não. Nem tudo que acho engraçado é digno de uma risada daquelas de chorar. Mas, as piadas, são claramente apreciadas, pena que você não vai perceber se estiver ao meu lado.

Não é antipatia, é apenas um mundo inteiro dentro de mim. Quando você menos esperar, eu vou estar chorando de rir. Não, eu não sou igual às outras pessoas. Mas paciencia, se pensarmos bem, quem é?

=P

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Atendendo a um "pedido" de vaca!

Enfim, vou começar pela trilhardéssima vez um blog.
É quase cansativo e clichê fazer isso de novo. Enfim, vários blogs abandonados depois de promessas: "Esse eu sigo em frente".

Conversando com o Luh no msn, ele me deu um belo puxão de orelha - eis o pedido da vaca - e eu me empolguei e resolvi voltar ao mundo virtual!

Vou começar com o post de um desses antigos blogs que fiz, onde falava sobre livros...
Nele eu dizia - o que é verdade - que namoro com os livros. Não exatamente com os personagens, mas com o livro em si. Leio, fico extremamente apaixonada e impregnada enquanto estou lendo, depois, quando termina, bate aquela alegria por saber do fim, mas uma tristeza pela falta que faz. Daí, ocorre que preciso de um tempo pra entrar no outro relacionamento, um espaço para respirar, pra deixar acalmar a revolução da paixão anterior, ou a mágoa por ter sido um livro paia. Então ocorre o momento de um novo flerte, uma nova paixão à vista e.... BUM!
Me encanto novamente com outro livro!

Hoje, especificamente, estou lendo "O Homem Duplicado" do Saramago. Leitura que até quatro anos atrás eu achava impossível. Mas hoje me apaixonei - tanto pelos livros como pelo escritor. E já rola uma paquerinha discreta com o "O Jogo das contas de vidro" do Herman Hesse, porém, eu sei que ao terminar o Homem Dupliado, eu vou precisar de um tempo pra desapegar, desimpregnar do Tertuliano e seguir para essa nova paixão....

A questão é essa!

Eu pensei em delimitar o conteúdo desse blog, mas quer saber?! Deixa rolar!

;)

Hasta!