quarta-feira, 13 de outubro de 2010

É só uma história, ninguém vai morrer por causa disso!

E é essa a frase de filme que fica agora. Afinal é só uma história. E chega de cavar ainda mais profundo o poço, achando que um belo dia vai dar água ali. Estamos no sertão. No nordeste brasileiro, do calor, do suor e da seca! Água aqui é pouco potável. A pele é enrrugada, e a vida não chega batendo na porta e pedindo licença. O tempo parece perdido, mas grita por pressa, e pra ser adivinho só os "caboco" do sertão mais sertão que esse aqui.
Então vocês que me desculpem... mas eu acordei meio Maria Bonita. E quem quiser Bela Adormecida e Rapunzel, que feche o livro e vá lê outra historinha!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Foto antiga

Veja bem, nesse instante estou relativamente bêbada. Em um feriado no meio da semana, com uma puta cara de domingo.
Ouvindo músicas que ouvia no fim do ano passado.
Com conflitos que vivenciei no começo desse ano.
Pessoas no msn que conversava no ano passado...
Afinal, o que mudou mesmo?
Um ano como se não tivesse passado se quer um dia. Quase me vejo da mesma forma como me via ano passado.
Alguns calos a mais. Algumas confusões a mais. E espero que algum crescimento a mais. Fora isso tudo no mesmo.
Nada de incrível aconteceu.
O mais estranho que houve foi um certo endurecimento de mim mesma. Nada que valha um grito de VIVA!
Bebi menos esse ano, coisa boa... mas acho que ri menos esse ano. Com certeza viajei menos esse ano.
Trabalhei mais esse ano, coisa ótima.
Mas sabe quando parece que o ano ficou congelado? Ainda lembro detalhes plenos do meu aniversário do ano passado, lembro de cheiros... e o ano tá terminando... nada de grandes mudanças... nada de muito explendido...
Deixei algumas pessoas pra trás, o que pode ser bom. Corri atrás de outras que senti perder...
Mas quer saber... ano chato da porra!
Tomara que daqui até sábado eu mude de opinão... :/

sábado, 9 de outubro de 2010

A arte de roubar o post alheio.

Roubei daqui: http://thahy.com/page/3/

Coisas que eu gostaria de dizer, e às vezes digo mesmo:

1. Eu compreendo o seu ponto de vista, mas ainda acho que você é um merda.

2. Eu não sei qual é o teu problema, mas aposto que é difícil de pronunciar.

3. Que tal nunca? Nunca está bom pra você?

4. Vejo que você reservou este momento em especial para humilhar-se em público.

5. Claro que posso colaborar com você, uma vez que todos aprendam a ver as coisas do meu jeito.

6. Tentarei ser mais agradável se você tentar ser mais esperto.

7. Não estou prestando atenção no momento, sinta-se livre para deixar uma mensagem.

8. Eu não trabalho aqui. Eu sou um consultor.

9. Soa como Portugues. mas eu não consigo entender uma maldita palavra do que você diz.

10. Ahhh … Vejo que alguem cheirou pó de pirlim-pim-pim.

11. Eu gosto de você. Lembro de mim, quando era jovem e estúpido.

12. Você está fazendo jus à minha desconfiança inerente a estranhos.

13. Eu tenho muito talento e visão. Por isso não dou a mínima pro que você acha.

14. Já visualizo a fita adesiva tapando a tua boca.

15. Guardarei para sempre a pessima primeira impressão que tive de você.

16. Obrigado. Estamos todos impressionados e motivados pelo seu ponto de vista único.

17. O fato de que ninguém te entende não significa que você é um artista.

18. Qualquer ligação entre a sua realidade e a minha é pura coincidência.

19. Eu não sou rude. Você que é insignificante.

20. É uma tarefa ingrata, mas tenho muito Karma pra queimar.

21. Sim, eu sou um funcionário de Satanás, mas minhas funções são mais cerimoniais.

22. E a opinião do bebezinho-meia-boca-chorão seria …?

23. Eu me pareço com uma pessoa do povo?

24. Este não é um escritório. É um inferno com iluminação fluorescente.

25. O sarcasmo é apenas mais um serviço que oferecemos.

26. Se eu arremessar um pedaço de pau, você pega?

27. Erros foram cometidos. Outras pessoas serão responsabilizadas.

28. Tento te imaginar com alguma personalidade.

29. Posso trocar este trabalho pelo o que está atrás da porta número 1?

30. Loucos demais para circo de menos.

31. Ótimo perfume. Você marinou nele?

32. Caos, pânico e transtorno – meu trabalho está terminado.

33. Como faço para configurar uma impressora laser pra atordoar?

34. Pensava que queria uma carreira. Acontece que eu só queria um salário.

35. Ah, entendo … É como uma piada … mas diferente.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DDA

Meu défict de atenção tá nas alturas. Há dias ele vem mostrando as caras.
Meu humor está completamente surtado por conta disso, me sinto completamente entediada porque não consigo colocar em prática absolutamente nada do que penso.
Sinto desesperadamente vontade de ler, assistir filme, conversar no msn e ouvir música tudo ao mesmo tempo e acabo fazendo tudo recortado. Meus pensamentos a mil, eu absorvendo toneladas de informação a cada piscar de olhos, desejando loucamente inicar a ritalina (só em novembro beibe) pra poder conseguir interagir com as outras pessoas.
Nesse período acabo achando todo mundo muito muito lento, dormente mesmo. Tô sem malhar há 15 dias, e isso não ajuda nada, culpa do diabo do joelho.
E vou parar por aqui... pq já me deu vontade de fazer mais algumas outras coisas enquanto escrevo... affe...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Oh, morte, tu que és tão forte!

Fui a um velório ontem. Ninguém próximo a mim, mas próximo de próximos a mim. Enfim... não vem ao caso.
A questão é o peso da morte nas pessoas. Em mim também.
Nenhuma dor é tão legítima quando essa. Perder alguém que você ama pra morte.
Não que eu considere a morte uma inimiga, que vem e rouba. Acho que o peso está na fragilidade.
Pensei de forma sofrida na morte dos que amo, especialmente dos meus amigos mais próximos "L" e "M", não consegui pensar na morte d'Ela (não dá). E imaginei a possibilidade daquele velório ontem de noite ser de um deles.
Destesto quando essas coisas acontecem próximo do meu aniversário. Nesse período eu costumo ficar bem instrospectiva em relação a isso. Leio mais sobre o assunto, penso mais nele, na minha própria morte, em quem estaria por perto, o que conversariam sobre mim. Se estou fazendo um bom papel nesse mundo. Se as lembranças seriam doces, engraçadas, tristes ou apenas fulgazes.
Não dá pra saber, eu entendo. Mas eu penso. Eu penso no meu trabalho, naquilo que faço junto a outras pessoas, o quanto influencio algumas delas.
Hoje o que fica na lembrança dos que estavam ontem é vago, e só vai assentando com o tempo. Aparentemente foram coisas boas, e ótimos momentos.
O que eu estou deixando?
É isso que me pergunto sempre, com as pessoas que me relaciono, e quando imagino que estou deixando mais peso que levesa me obrigo, conscientimente ou não, a me afastar. Essas coisas me importam. No fim tenho medo de deixar mais distancia do que presença. Mais perguntas do que respostas.
Mas se em algum momento eu deixar um único sorriso que seja para aqueles que eu sei que me deixarão risadas e um manto de felicidade pelos bons momentos, acho que já me sentiria grata pela vida.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nessa semana faltou saudade...

Fiquei feliz ao invés de cansada por minha agenda estar cheia e corrida.
Assisti os filmes e seriados possíveis nos intervalos das outras tarefas.
Quase me incomodei com o gosto estranho da distancia comum no msn, mas passou rápido. A rotina fala mais alto. Gosto mais daquilo que sinto do que do objeto do sentir.
Com o joelho esquerdo reclamando atenção e um abismo se concretizando, olhei cada nome da agenda com uma felicidade pelo preenchimento do tempo e por não ter que pensar nas dores.
Calei a boca, e não sinto falta da fala.


Quanto ao que quero... quero apenas a leveza dos momentos, sem pressão para o que tem que ser ou para o que será. Apenas poder me dedicar integralmente ao que acontece no presente momento, só assim vou conseguindo esculpir as lembranças que preenchem o vazio.
Sem energia para discussão ou para corrigir (a mim e aos outros).

Presa no silencio.