O suficiente...

E então eu comecei a planejar melhor como por minhas ideias em prática.
Aos poucos eu fui engrossando o pescoço e aprendendo a fazer as coisas sozinhas.
De início foram os seriados. Independer de ter alguém bacana ou não como companhia. Passei para os filmes, músicas, escolhas de cursos, decidir quem achar legal ou não.
Qual programa baixar, como desfazer aquela merda no computador, como instalar e utilizar os aplicativos do novo celular.
No fundo ainda restava aquela vozinha da criança encantada que dizia que o principe ia chegar e que eu podia esperar um pouco mais.
Mas daí vieram as idas aos mecânicos, escolher um de confiança, esperar horas na oficina pro carro sair. Escolher o óleo para colocar no carro. Pensar melhor nos investimentos do banco, pagar as contas, fazer pequenas dívidas e saná-las.
Definir quando e quem mandar à merda.
E assim aqueles planos foram começando a tomar forma... e eu que já tinha um costume de manchar a vida dos outros, tenho me visto manchando a minha vida.
Começar a concretizar certos planos para que eles se realizem dentro de suas possibilidades, sem que para isso eu tenha esperar que uma outra pessoa me acompanhe.
Eu pensei que seria mais difícil, e às vezes é... mas a sensação costuma ser como a que eu sinto quando estou mergulhando. A sensação de explorar a liberdade - ainda que limitada - que a vida nos dá.
Permitir que a noite passe e eu acorde com olhos inchados pela insonia, mas passar a madrugada assistindo o filme que eu resolvi assistir... aqueles que eu passei anos esperando pra assistir com alguém especial mas que eu tinha esquecido, na verdade, que eu talvez seja especial o suficiente.

Gravidez

Ow... não, não estou grávida.
Mas é que o assunto começou a me rodear... na verdade acho que rodeia todas as mulheres que estão entrando ali na casa dos trinta e que já possuem um certo arsenal de experiencias na vida...
Nem sei dizer direito se é vontade, necessidade, ou querer.
Mas os filmes que eu vejo falam de filhos, meus clientes falam de filhos e meus amigos falam de filhos. Meu namorado fala das filhas...
Não é uma combrança do mundo, mas outro dia eu me peguei tendo um flash de pensamento sobre parar de tomar o anticoncepcional.
Lógico que acho a ideia absurda, não tenho como ter um bebê agora.
Mas acredito que eu gostaria de engravidar apenas para garantir que posso.
Sim, a questão da fertilidade me deixa confusa há anos. Nunca estive em sérias dúvidas sobre gravidez, nunca fiz um exame para isso.
Vai ver eu sou controlada demais no quesito prevenção, e só.
Mas no fundo eu morro de medo de não poder ter filhos. Acho que eu lidaria bem com não ter filho, talvez não. Mas eu gostaria que essa fosse, pelo menos em parte, uma escolha minha.

Dicas

Acabei de pedir uma dica de filme pra um amigo no msn... e ele ao invés de me responder, perguntou de que tipo... é eu sei que ele fez isso pq precisa saber um gênero de filme pra me dá a dica certa.
Mas quando eu peço uma dica de filme eu quero ver que filme vem, não importa se eu vou gostar ou não... eu quero que alguém me indique pra eu assistir e depois disso eu julgar se foi bom ou ruim. Não precisa ser um filme pré-estabelecido, garantido que vai ser legal!
A mesma coisa eu faço com livros ou com qualquer coisa que envolva uma cultura mínima.
Só lugares para sair é que eu sou chata. Não gosto de lugar badalado, não gosto de lugar muito cheio, nem muito barulhento... ou melhor, não gosto na maioria das vezes (um inferninho também tem seu charme).
Bom, que fique claro, se eu te pedir uma dica de filme, ou livro, ou o que quer que seja é pq eu confio no seu gosto, e mesmo que eu não aprecie o que você gosta, eu vou ficar muito feliz de poder compartilhar algo com vc... #ficaadica.

arrrgh

Ok... fiquei sem meu notebook por algum tempo, mas ele está de volta à casa. Meus seriados já estão quase todos em dia.
Um fantasma andou resurgindo esses dias... não queria inicialmente, mas deixei entrar... e, sério, me arrependo mesmo. Algumas pessoas nunca mudam, mesmo que gritem para os quatro ventos que mudaram.
Deixa rolar...

Encontro Marcado!

Adooooro a cara de safado que o Brad Pitt faz no papel de Joe Balck no filme Encontro Marcado. Ele como morte, experimentando o mundo é muito divertido.
E me faz pensar na idéia que temos das instituições - se posso chamar morte de algo assim -, onde pensando que são possuidoras de características humanas e, portanto, deveriam saber sobre o funcionamento do mundo como nós mesmos.
Assim como, às vezes, temos a idéia a respeito de espíritos. Como se morte, vida, e outros personagens fosem capazes de possuirem o corpo humano desde o 'início' de suas 'existencias'.
Adoro esse personagem! A maneira como a simplicidade da descorberta brinca com a simplicidade de responder obviamente as coisas que precisam ser respondidas!
Leve e inocente... mesmo para a morte!