quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

... a filosofia "todo mundo mente"

Um livro tem mexido comigo esses últimos dias. Um livro quase banal... aquela literaturinha que você compra pra ler num sentido de distração. Comprei o livro quando estava indo pra Natal em Setembro do ano passado, pra ler no avião, apenas isso. Li um pouco no avião, achei interessante, mas abandonei quando cheguei em Natal, e só voltei a pegar nele antes de ontem, quando buscava novamente uma leitura leve e divertida.

Mas eis que não, me vi lançada em momentos extremamente reflexivos enquanto dava pequenas pausas.

Me joguei no Yann Tiersen, depois de uma noite de insônia desumana, uma dor de cabeça e os olhos absurdamente pesados, aquela sensação de febre comuns nos dias em que se dorme mal...

Uma coisa é o que é... não importa se você queria algo diferente, ou se parecia ser outra coisa, e as pessoas são tão inteiramente responsáveis por isso, que a responsabilidade perde toda a importancia.

como isso não seria algo verdadeiro?

Estou suspensa... o que hoje de manhã parecia um momento de mudança e estruturaçao de planos, agora parece apenas uma deliciosa suspensão. Abandono-me. E é satisfatório.

Como se eu tivesse apenas flutuando, esperando o momento do insight em que as coisas se colocaram como são na minha frente. Não importa se será Natal, Fortaleza, ou Finlândia... uma hora, as coisas surgirão.

Atenho-me ao fato de sentar e digitar, sentindo o vento do ventilador me irritando o nariz. É o que me cabe. Que seja então.

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