sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Êta rotina besta, meu Deus.

Drummond já bem sabia... tem dias que a vida tá besta que affe!
Chega uma sexta-feira e eu tô em casa, sem nenhuam expectativa de sair. Esperando o sujeito-em-questão (é assim que vai ser chamado a partir de agora) chegar pra jantar, passar meia hora batendo um papinho que-hoje-eu-não-tô-afim, ir embora e depois eu ir dormir.
O melhor acontecimento do dia foi passar uma hora brincando de palavras com minha sobrinha de três anos e meio enquanto cortava tomate-cebola-e-alho pro molho.
Fora isso passei o dia trabalhando, procurando um blog que me fizesse perceber normalidade no meu caos, lembrar de domingo (não exatamente isso), e esperar do fundo do meu coração que dias como hoje demorem a se repetir, mesmo sabendo que tem sido assim.
Queria mesmo era sentar ao ar livre, abrir uma cerveja, colocar os pés no chão e bater um fato que varie do suave ao filosófico.
Mas eu olho ao redor e vejo que as pessoas estão fazendo praticamente as mesmas coisas chatas que eu... no máximo tão indo a um barzinho fazer o que eu gostaria de fazer em um lugar bem mais tranquilo.
Claro, me refiro aos da minha idade, e os que não tem filhos, porque com esses pode ser ainda pior.
Os mais novos devem estar loucos ao telefone combinando a próxima balada e planejando a ressaca do sábado de manhã. Também longe de ser o que eu queria.
Eu quero é ver gente nova, gente boa, com conversa bacana, gente mais velha ou mais nova, mas que tenha um bom-papo, um papo-bom.
Chega sexta eu tô cansada de ouvir problema, seja meus seja dos outros, eu quero mais é rir a me acabar. Quero quebrar a cabeça com coisas sem sentido e leves, divertidas. Não quero pensar em conta pra pagar, nem na economia nacional, muito menos nas dinamicas dos relacionamentos.
É pedir muito!?

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