sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eu Assumo

E confesso que é difícil assumir.
Mas hoje eu estou sentindo falta de ficar quieta, bebendo um vinho, naquela companhia, ouvindo Chico Buarque ou Tom Zé ou Raul Seixas, sentada na varanda e conversando sobre as letras e conteúdos das músicas.
Por um lado é bom sentir essa falta, já que anuncia que algo no meu passado foi saudável, foi belo, foi gostoso de se viver.
Algo não compartilhavel e que não precisa ser revivido. Assim como a música de Peninha, que anuncia que saudade até que é bom. Mesmo que você não queria de fato voltar no tempo, faz falta.
Talvez seja um pouco dessa sensação que fazem com que as pessoas sejam insubstituíveis. E que passa um recado avisando que cada um tem uma importancia na sua vida.
Não apaga em nada a alegria que eu vivo hoje com o "sujeito em questão". Isso também está marcando algo que ninguém vai substituir.
É apenas um olhar saudoso por algo vivido.

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