sexta-feira, 12 de abril de 2013

Escolhas!

Doia... só de imaginar que seria ela quem deveria virar a chave pra fechar uma porta e abrir outra, doia!
Não era nada certo, até que o fim de semana se concretizasse, não era nada específico ou real. Mas a possibilidade de ser assim, era desgastante.
Adorava a existencia da porta aberta. Estava bem, descontraída, e feliz nesse novo espaço. Sabia que podia ficar ali por um tempo razoável sem se despedaçar.
Mas deixar pra trás algo que há meses acalentava, cuidava, respirava... era sufocante.
Tinha medo de virar a chave e a porta não fechar. E tinha medo de ao virar a chave não ter mais acesso à porta.
A escolha estava feita, não haviam outras opções no caminho anterior. Era bonito, era mágico, era esquisito da forma como ela havia passado a vida gostando. Mas não podia se dar ao luxo de não abrir a outra porta.
O novo caminho também era bonito, e mágico... menos esquisito, menos desafiador, mas mais quieto e pacato. Capaz de reforços constantes. E ela sentia falta disso. Não abriria mão desse novo espaço.
Mas não conseguia abrir mão do antigo sem um desespero na alma.
Era sua escolha. E uma escolha que tinha que ser feita. E não lhe eram dadas outras opções.
Ela seguiria... como sempre seguia!

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