sexta-feira, 12 de julho de 2013

E então!?

Tenho revisitado uma história antiga. Algumas vezes, alguns dias, regados a vinho. Entro em um e-mail semi-desativado e procuro as mensagens.
Estranho é que me sinto gente ao fazer isso. Me sinto real.
Não sinto saudade do sentimento. Mas reconheço como verdadeiro. Olho no meu presente. Olho meus dramas atuais e penso: "porra, aquilo sim, era drama". Aquilo eu vivi de forma inteira. O resto foi brincadeira de criança.
Engraçado... eu era tão jovem. Numa idade que muita gente não tinha vivido nem metade do que eu já tinha. E hoje com meus 31 pra 32, parece que eu brinco de sofrer... que nenhum sofrimento é como aquele. Não que não haja dor quando ela vem. Apenas é fulgás.. é como se a dor de agora dissesse: "mas, minha querida, você já sobreviveu a coisa muito maior".
Ok, que a solidão q eu imagino que iria sentir atualmente, nem se compara com a que eu imaginava na época. E eu lembro que na época eu virava noites e noites e noites regadas a vinho e lua cheia... caçando alguma amizade perdida e desprezada no tempo.
E talvez, só talvez, essa seja a diferença...
Acho que hoje eu sei onde recorrer às amizades. Sei me reaproximar de todas elas. Sei o quanto elas serão suficiente e o quanto elas serão falhas...

E não, hoje nem tem uma dor real. Teve um choro pelo passado... é verdade... e esse choro sempre surgirá quando eu remexer esse baú... paciencia...
Mas hoje o que eu tenho é o conforto de uma relação inomidada e semi-virtual. Que até que funciona. Três dias atrás eu questionei sobre minha rival e, parece, que ela perdeu. Então, estou bem!

Mas, quando revisito o passado... parece que nada, nunca, por nenhum segundo, vai me causar mais dor do que aquilo. E, por mais contraditório que seja, isso faz com que eu valorize mais o passado do que qualquer coisa.

Como se no fim não fosse tudo uma experiencia. Como se tivesse um ranking...

É errado eu dizer que aos 27 eu fui, por um tempo, mais madura do que aos 31?

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