sexta-feira, 10 de julho de 2009

You are always on my mind....

Marquei uma foto no meu quadro.
Todos os dias vejo a foto, uma, duas, três, várias vezes.
Olhos outras fotos, mas não me interessam. Quero aquela foto.
Vejo aquela foto em outro muro, uma, duas, três, várias vezes por dia. Sigo aquela foto, estou obcecada pela foto.
Ela é a bunda! A bunda que eu quero comprar, não quero casar com a bunda. Ou quero?!
Eu espero o dia todo pra olhar a foto. Faço algumas pequenas fugas quando posso, venho pra casa, paro na frente do muro, e olho a foto. Volto pro pequeno momento que aquela foto me lembra, sorriso.
Eu ainda vou me decepcionar com ela... é normal, usual, quando a gente esbarra nesse tipo de foto a gente sabe que vai se machucar em algum momento, mas segue, vai mesmo assim. Porque a lembrança do futuro não deixa que a razão fale mais alto.
Em alguma momento essa foto vai ficar acinzentada e eu vou tirar do muro. Mas por enquanto é o que eu tenho, e é o que eu quero. Eu fico feliz pela foto existir, não importa o que vai fazer depois. Não importa nem o que ela faz agora.
Estou perdidamente apaixonada pela leveza que a existencia dessa foto nos muros à minha volta me proporciona!
Talvez nem seja a foto. Seja a embriaguez que a foto me causa. O frio na barriga de saber que ela tá alí, mesmo que não esteja de fato. A tristeza bobinha por saber que a foto não é minha.

Meus Deus, eu quero a foto que passa!

Como te adoro, foto que passas
Que vens e passas, que me sacias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Por que me faltas, se te procuro?
Por que me odeias quando te juro
Que te perdia se me encontravas
E me encontravas se te perdias?

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