quarta-feira, 7 de outubro de 2009

I can see clearly now!!!!

Há cerca de uns 15 a 20 dias, depois de acordar, a primeira coisa que faço é olhar meu rinoceronte, a segunda coisa é ouvir a música I can see clearly now do Jimmi Cliff...
Uma tentativa particular de manter o foco, de observar as coisas boas, de olhar pra frente e minimizar os danos.
É um momento novo na vida, com algumas dificuldades, alguns obstáculos, uns superáveis, outros ainda desconhecidos em sua essência. Mas existe vontade, garra, esperança e carinho! Carinho e desejo antes de mais nada!
Vejo costas largas, apoio e reciprocidade nas pessoas que estão se aproximando de mim nesses ultimos tempos.
Tenho me distanciado, sem querer ou sem propósito, de algumas pessoas. Talvez seja questão de estar vivendo momentos diferentes...
Não é uma questão de egoismo, apesar de ver meu umbigo bem grande agora, e tá focada em algumas partes dele...
Existe uma ansiedade positiva, uma calma no dia a dia, uma leveza nas relações, novas interações, sadias, divertidas, brilhantes...
De repente minha vida deu uma volta, minha rotina tá mudando, meu dia a dia tá completamente diferente, às vezes me sinto como se tivesse de férias em tempo integral, e quando paro pra ver, parece que nunca trabalhei tanto.
A temporada de lágrimas foi embora definitivamente. E é impressionante como isso aproxima as pessoas.
A vida afetiva ainda é um caos, mas um caos ordenado agora. As rédeas não estão comigo, pra variar, mas eu mantenho controle. Algumas derrapadas loucas, mas afinal sou eu, né? Tinha que ter momentos ébrios e desvairados no meio de um caos absoluto e pleno... hahaha
Lembrar: nunca beber depois de uma conversa que me leva a pensar!
A vida financeira está estrupiada, mas com luzes no fim do túnel, e põe luzes nisso, eu diria inclusive holofotes... é preciso um start up, mas estou sendo bem guiada nesse sentido.
É um mundo novo... com algumas marcas antigas que formam minha personalidade e não permitem que eu me perca de quem um dia fui, mas também não me obrigam a ficar presa à essa antiga pessoa...
Afinal, seguindo a frase no meu msn hoje: "meu rosto é voltado para frente, para que não tenha que olhar pra trás".

Um comentário:

  1. Estranha a sensação que tive ao ler seu post. Um velho e não-tão-bom osso de galinha prontamente se instalou na minha garganta. No peito, emoções conflitantes, de alguém que sinceramente tentava avaliar se era melhor expor os sentimentos a alguém que não parecia se dar conta ou mesmo se importar com eles; ou se por conta disso mesmo não valeria a pena mencionar uma frase sequer.
    Como você pode observar, optei por falar. Eu sempre opto. Às vezes nem queria, juro. Mas acabo falando, nem que seja para depois guardar pelo menos a sensação de ter feito o melhor que podia. Bom, neste caso, falar significa abrir o peito para comentar o que li:
    Fico feliz por você e, ao mesmo tempo, triste. Feliz por ver uma pessoa se descobrindo (e gostando do que está conhecendo), abrindo o coração para as oportunidades da vida e recebendo muitas coisas boas nessa reciprocidade. Feliz por lhe ver bem disposta a alcançar cada um dos seus objetivos e por finalmente perceber quão especial é. No entanto, não posso deixar de dizer que parte da sua “fala” me deixou sinceramente triste. Precisamente por não saber se você se afastou por que não me julga capaz de partilhar dos seus “momentos”- já que eu não os vivencio ( ou já que você supõe que não)- ou pior, por nem querer saber que “momento” eu vivo, já que teoricamente é tão diferente do seu. Certamente estamos vivendo experiências de vida muito diferentes. Mas já eu gostaria muito de ter uma amiga com quem compartilhá-las, coisas boas e ruins, sem ter que me sentir mal ou censurada por essa pessoa não ter passado exatamente pela mesma coisa que eu. Ainda assim, vou querê-la do meu lado, sabe? Porque entendo que, acima de tudo, ali está uma companheira de vida, e não de momentos.
    Mas quem é dono da razão, não é mesmo? Talvez eu esteja errada. Talvez não entenda nada da vida, mas meu coração impele-me a ser e pensar diferente. E no meio disso tudo, eu não sei porquê, mas achei mesmo que fazia parte do grupo dos amigos. Eu me considerava como tal e achava que mostrava sinceridade ao expressar minha alegria ou companherismo a você.
    Agora... agora eu fiquei de certa forma confusa, embora já estivesse desconfiada que costumo dar muito mais do que receber nessas relações. Uma outra experiência acolá já tinha me mostrado isso e eu achei que o comportamento fosse pontual, mas por diversos motivos tenho percebido que o buraco é mais embaixo e que talvez tenha de admitir que eu fui a única que criou expectativas que nunca foram prometidas. Lembro agora que certa vez você disse que não costumava preservar as amizades que fazia...Hoje acho que se tivesse prestado mais atenção nisso não estaria magoada com o que li.
    Mas você não está errada. Como o Arnaldo César já diz: “A regra do jogo é clara”.
    Peço desculpa por me intrometer nos seus legítimos desabafos e enchê-la com os meus. Só queria dizer que, não sei se mais alguém no recinto, mas pelo menos eu sinto falta de uma amiga. Sinto muuuita falta.Com ou sem momento igual ao meu. Com bigode de foca, nariz de tamanduá...tanto faz. Apenas um bom amigo.

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